domingo, 1 de novembro de 2009

Janelas



(Raquel Pereira)

Todos os dias em nosso caminho se abrem janelas.
Algumas vezes até conseguimos manter as janelas escancaradas, aí o sol entra e o calor aflora no cômodo todo.
Outras vezes alguma tempestade faz a escuridão chegar mais cedo no ambiente, fazendo com que toda luminosidade do sol seja apagada. São essas chuvas tempestuosas que tiram toda claridade, que mais nos angustiam.
As janelas abertas mostram a nossa felicidade, nossa disposição ao amor, são pequenos momentos inesquecíveis.
Mas, nem sempre dá tempo de fechar as janelas antes da tempestade chegar, e os quartos ficam encharcados por essas chuvas corriqueiras, que nem sempre avisam o inquilino dando-lhe tempo para proteger-se do aguaceiro.
E agora o que fazer? Não adianta voltar o relógio, os ponteiros podem até voltar, mas o tempo não.
O que fazer então? Se a chuva veio e não deixou tempo para se previnir.
Agora resta ao morador de tão boa alma, encarar o aguaceiro, contar o prejuízo, pegar o pano, livrar-se do que estragou e limpar toda sujeira.
Afinal amanhã o sol aparece novamente, entra pelo quarto, ilumina e aquece tudo outra vez.

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