quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Helena



(Raquel Pereira)

Nasceu lendo a obra magnífica de Machado "Helena" ( mais um comentário que um poema).

Helena, alma divina, singela menina.
Veio ao seio da família como bastarda,
mas chegando venceu as desconfianças tomando os parentes de amor.
Amor impossível, a seu meio irmão o coração foi despertar.
Estácio apoderou-se da desconfiança e o mistério quis revelar.
Revelado estava o segredo da jovem. E o espírito da amada o fez acabar.
Travou-lhe o peito, adoeceu...
A alma tranquila, sem rugas, sem culpa, enfim o rapaz descobrira
o amor não lhe era impuro, nas veias dela o sangue de seu pai não corria.
Mas embora a alma de ambos estivesse livre de tão grande pesar,
jamais se recuperara de tão grande dor, morreu a pobre moça esmagada com a vergonha de seus segredos, deixando seu amado, abandonado a sorte.
Sorte...vida triste era a de Estácio, sem culpa, sem irmã, sem amor.

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