( Raquel Pereira)
O que mata a gente
é a vontade doida de viver
tudo o que o
coração deseja.
é a desculpa
esfarrapada
de dizer estar bem
quando o coração está apertado.
O que mata a gente
é a estranha mania
de viver de aparência,
quando o que se quer
é virar logo a mesa.
O que mata a gente
é calar a voz,
que grita noite e dia
com o único desejo de nos libertar.
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