(Raquel Pereira)
Do peito inflama a raiva.
Raiva que enfurece o corpo.
Corpo que trava.
Em um instante perco a consciência,
o sol some, os pássaros calam, as flores não exalam, as folhas não se laçam ao
chão.
Só as palavras atiram como armas que procuram o alvo, lançam-se na imensidão do espaço como flecha pronta que em cheio acerta:
O CORAÇÃO!
Ah!
Poesia some, os olhares mudam, a música desafina, o olhar se perde, a beleza some, o amor se esvai.
Palavras que matam!
Palavras que somem e que nunca desaparecem.
Palavras que marcam!
Palavras que enterram!
Cuidado boca com o balbuciar das palavras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário