(Raquel Pereira)
Tempo vulgar ao meu rosto, ao meu corpo, a minha alma.
Tempo que puxou a brisa e fez espalhar as folhas.
Tempo que fez ir o inverno e trouxe a primavera,
Tempo que levou minhas alegrias e esnobou a solidão,
Tempo que correu sobre a vida e trouxe o vazio,
Tempo que contou os dias e sobreviveste a todos,
Tempo que chorou um dia e trouxe a morte,
Tempo que morreu uma vida e nasceu outra,
Tempo que notou a existência e esqueceu a ilusão
Tempo que cobriu o frio e esquentou o corpo
Tempo que gritou em desespero e riu o encanto
Tempo que superou o dia e veio a noite,
que esperou as horas e hoje, peço tempo, só um pouco mais de tempo.
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