quarta-feira, 27 de maio de 2009

O LIVRO QUE PODIA VOAR




(Raquel)
Era uma vez um livro, não um livro como qualquer outro, mas sim um que tinha poderes mágicos, este tinha dois poderes o de falar e o de voar, mas ninguém conseguia percebe-lo, até um certo dia:
Era tarde de quinta- feira a diretora da escola chegou com uma porção de livros, um parecendo mais interessante que o outro, foi logo dizendo as crianças que elas poderiam escolher toda semana um livro para levar para casa e lê-lo, nesta ocasião as crianças escolheram o que quiseram, só o livro mágico durante semanas foi esquecido, ninguém o escolhia, algumas crianças na semana seguinte até o levaram mas preferiram brincar ao invés de lê-lo, assim passaram um mês e ninguém sabia qual história ele trazia. Era um livro que a principio realmente não chamava muita atenção, parecia ter um ar sombrio, e tinha muitas páginas o que acabava por espantar os possíveis leitores. Mas finalmente chegou o grande dia. Eduardo era um garoto tímido, pouco falava, olhou o livro e digo meus queridos se eu falar que o garoto pegou o livro mais por dó do que por vontade, acho que vocês não vão acreditar, mas foi assim mesmo, o importante é dizer que ele o levou para casa, ficou fitando o olhar nele, segurando um copo de café com leite, resolveu desligar a TV, levou o copo a pia, lavou as mãos e decidiu espia-lo.
Quando o garoto abriu o livro algo muito estranho aconteceu, o livro voou de sua mão, Eduardo não podia acreditar esfregou os olhos, respirou fundo, decidiu então capturá-lo, cada vez que ele tentava o livro voava, até que segurou firme entre as mãos, quando abriu na primeira página estava escrito: - Este livro é apenas para quem lê de verdade e não tem medo.
O menino ficou um pouco receoso mas foi em frente, virou a página, respirou fundo, mas para sua surpresa o livro começou a falar:

-Seja bem vindo meu garoto, vejo que você é um rapaz corajoso, está pronto para ouvir a história?
Eduardo balançou a cabeça dizendo que sim.

Em cada página tinha um lugar diferente, contando a aventura em cada canto do mundo, os personagens se movimentavam. O menino naquele dia pode passear em outros países por meio do livro até mesmo sentiu que estava lá.

Eduardo acordou com sua mãe, dizendo:

-Filho é hora do jantar, vem vamos comer.

Ele pulou assustado do sofá, tentando encontrar qualquer coisa que provasse que ele esteve em cada continente, mas só via a sala de sua casa, procurou o livro desesperadamente, o avistou no canto do sofá. O garoto ficou pensando naquela aventura toda, mas como pode ter sido tudo um sonho foi muito real,
-Será que eu li o livro? Será que tudo não passou de um sonho?
Eduardo lembro-se que sua professora lhe disse que através da leitura podemos voar.
Mas neste dia ele não soube explicar o que realmente aconteceu, o que aquele livro tinha feito com ele.

Será que alguém pode explicar?

2 comentários:

Aline Paim disse...

Seu blog é lindo querida!
Parabéns, seus poemas são muito Bons!

Anônimo disse...

Oi Raquel tudo bem, estou gostando muuuuiiiiiiiiitttttttooooo dos seus poemas. Na verdade eu os li desde que você enviou, mas não entendi como fazer os comentários. Hoje eu estava aqui xeretando e vi que parece mais fácil do que pensei, então resolvi escrever para dizer que seus poemas nos fazem pensar, refletir ou seja mexem com agente, concordo quando diz que apenas os verdadeiros amigos ficam em nossas lembranças, é o que penso e sinto em relação a você.

Obrigado por tudo, nunca vou esquecer seu apoio, sua paciência o que fez não só por mim mas também pelo grupo.

Agradeço por ter acreditado em minha pessoa, Deus ti abençõe e ilumine seu caminho sempre.
Bjos Te.